Escoliose

A escoliose é uma condição caracterizada por uma curvatura anormal da coluna vertebral, podendo afetar crianças, adolescentes e adultos.

Quando não tratada adequadamente, pode causar dor, desconforto e até mesmo comprometer a função pulmonar. Na nossa clínica, somos especializados no diagnóstico e tratamento personalizado da escoliose, oferecendo desde abordagens conservadoras até cirurgias de alta complexidade quando necessário.
Dentre os tipos de escoliose, a escoliose idiopática do adolescente é a mais comum e merece atenção especial, pois seu diagnóstico precoce pode evitar complicações futuras.

Diagnóstico: como é feito?

O diagnóstico da escoliose é realizado através de: 
Exame físico (teste de Adams, onde o paciente se inclina para frente para observar assimetrias). 
Raios-X (avalia o ângulo da curvatura – Ângulo de Cobb). 
Ressonância Magnética ou Tomografia (em casos mais complexos, para avaliar estruturas nervosas). 

Quanto mais cedo for identificada,
maiores as chances de controle sem cirurgia. 

Sintomas

Causas

Escoliose Idiopática
A mais frequente, sem causa conhecida, sendo subdividida em: 
Infantil (0 a 3 anos) 
Juvenil (4 a 10 anos) 
Adolescente (11 a 18 anos), a forma mais comum, principalmente em meninas.
Escoliose Congênita
Causada por malformações vertebrais presentes desde o nascimento. 
Escoliose Neuromuscular
Associada a doenças como paralisia cerebral e distrofia muscular.  
Escoliose Degenerativa
Surge em adultos devido ao desgaste natural da coluna. 
Possíveis opções
de tratamento

Com o tratamento adequado, a maioria dos pacientes leva uma vida normal.

Adolescentes com escoliose idiopática, principalmente quando tratados precocemente, têm excelente resposta aos métodos conservadores. Já nos casos cirúrgicos, a correção costuma ser definitiva, com alta satisfação dos pacientes. 

Tratamento não cirurgico

Nem toda escoliose requer cirurgia. Muitos casos são tratados com:
Observação e monitoramento (para curvas leves); 
Coletes ortopédicos (eficazes em adolescentes em fase de crescimento, como o colete de Boston ou Charleston);
Fisioterapia e exercícios específicos (métodos como Schroth ajudam a melhorar a postura e fortalecer a musculatura). 

Tratamento cirurgico

Quando a curvatura é grave (geralmente acima de 40-50 graus) ou progride rapidamente, a cirurgia pode ser indicada.
As principais técnicas incluem: Fusão espinhal (fixação das vértebras com hastes e parafusos para corrigir a curvatura); Técnicas minimamente invasivas (menor tempo de recuperação);
Growing technique (em crianças ainda em desenvolvimento).